Científico

                                              GRUPO DE MASTECTOMIA DO CENTRO

 

  O câncer é uma enfermidade que acomete indistintamente grande parte da população, muitas vezes, causando sérias mutilações físicas, que por sua vez, acarretam traumas emocionais e sociais. A mulher mastectomizada devido submeter-se a uma cirurgia mutiladora, sente-se abalada fisicamente, psicologicamente, e em particular, sexualmente.

                A retirada da mama é um processo cirúrgico considerado agressivo, visto ser acompanhado de conseqüências muitas vezes traumatizantes nas experiências de vida e por afetar a saúde da mulher acometida de câncer. A doença expõe as mulheres a uma série de dificuldades, tais como o desajuste devido à doença crônica e mutilante, e esses limitam os movimentos, como é o caso do membro superior correspondente à mama afetada, impossibilitando a mulher de desenvolver trabalhos domésticos e atividades profissionais, desenvolvidos anteriormente.

                O câncer é uma das doenças que mais induzem sentimentos negativos em qualquer um de seus estágios, tais como: o choque emocional causado pelo diagnóstico; o medo da cirurgia; a incerteza do prognóstico e de uma recorrência deste câncer; os efeitos da rádio e da quimioterapia; o medo da dor e o pavor de encarar a morte nas circunstâncias que em geral acomete.

                As mulheres mastectomizadas na maioria das vezes, necessitam de tratamentos quimioterápicos ou radioterápicos que demandam investimento, tanto em termos de tempo quanto financeiro. Estes tratamentos levam as mulheres a comparecer as instituições, várias vezes ao mês, na busca de exames, tratamento, remédios e até mesmo uma palavra de conforto e esperança.

                No enfrentamento da situação de ser uma mastectomizada devido a um câncer, essa mulher se depara com uma série de problemas, que podem ser de origem financeira, de auto-estima, de auto-afirmação e até de carência de informação sobre essa patologia que transformou profundamente a sua vida.

               Com a finalidade de auxiliar as mulheres mastectomizadas na resolução dos problemas decorrentes do câncer e da mastectomia, muitos profissionais da área de saúde estão articulando grupos de auto-ajuda que são grupos terapêuticos e homogêneos, que visam congregar pessoas que passam pelo mesmo sofrimento, que se fundamentam em ajudar as pessoas a resolver problemas relacionados a traumas decorrentes do acometimento de doenças de natureza aguda e crônica. Nos grupos de auto-ajuda “o compartilhar experiências comuns, proporciona aos seus integrantes uma enorme energia, que pode ser carreada para as exigências da vida, para a re-socialização e para a recuperação”.

               Esta modalidade de grupo são considerados componentes importantes no processo de reabilitação da mulher mastectomizada, assim como, na sua aceitação do câncer e da condição de mulher que foi submetida a uma mastectomia. Proporcionam o compartilhar de experiências de vida, relacionadas à enfermidade e a busca coletiva de meios de soluções para

os seus problemas. O grupo utiliza um espaço amplo, com condições adequadas para a realização das atividades.

               São realizados exercícios corporais, com intuito de promover relaxamento físico e mental e reabilitar o membro superior afetado pela mastectomia. Além dos exercícios físicos, a equipe multiprofissional integrante  oferece atividades que favorecem uma melhoria da saúde mental com a finalidade de diminuir o máximo possível, de forma significante, as crises de depressão e de angústia.

               A fim de que se obtenham resultados satisfatórios em um trabalho de grupos de auto-ajuda, é importante atentar-se para a utilização de uma linguagem única e familiar. A receptividade, o estímulo e o apoio dos organizadores contribuem para o crescimento pessoal dos integrantes do grupo. O grupo é um espaço onde o participante deve ser valorizado como uma pessoa humana e suas potencialidades devem ser ressaltadas e energizadas, a fim de ajudá-la a superar suas limitações de lutas, reações para o enfrentamento de situações difíceis.

 

Dra. Ana Eugênia (Fisioterapeuta)

Dra. Carol Mont´Alverne (Psicologa)                                                                             

 


                                                        BOA POSTURA

 

 Uma boa postura é aquela que apresenta bom estado de equilíbrio entre os músculos e o esqueleto, de modo a proteger as estruturas de suporte do corpo (ligamentos, etc) contra lesão ou deformidade, que não seja fatigante, que não provoque dor, que seja funcional e esteticamente aceitável.

A boa saúde da coluna depende das atitudes posturais praticadas no dia a dia, tais como o modo carregar peso, modo de sentar, posições de dormir, vestir roupas, etc. Além é claro de boa prática de exercícios posturais e do combate ao excesso de peso.

Muitas pessoas não sabem mais a respiração é uma arma fundamental para adquirir uma boa postura.

O Centro de Reabilitação de Sobral oferece a população grupo de postura, que utiliza técnicas de alongamento muscular global para organizar e distribuir as tensões musculares de maneira correta, corrigindo assim os desvios posturais.

Dentre as doenças que são tratadas no grupo de postura, estão as escolioses, dorsalgias e lombalgias causadas pela artrose.

O grupo de postura é indicado para a faixa etária média de 08 (oito) anos até 14 (catorze) anos, isso devi-se a idade em que a crista ilíaca (quadril) para de crescer, indicando fim do crescimento ósseo.


Dr. Benedito Viana (Fisioterapeuta)

 

                                                       Disfagia Orofaríngea

 

            Disfagia Orofaríngea é um distúrbio de deglutição, que ocorre quando algo errado acontece quando nós engolimos, fazendo com que o bolo alimentar tenha dificuldades de chegar de maneira segura no estômago,explica Dra.Loise Zanin.

 

            Aparece como conseqüência de doenças neurológica (Doença de Parkinson, Acidente Vascular Cerebral, traumatismo Crânio-Encefálico, entre outras causas), pós-operatório de câncer de cabeça e pescoço e pode ocorrer como conseqüência do processo de envelhecimento do indivíduo.

             Pessoas acometidas por disfagia orofaríngea podem apresentar os seguintes sinais: perda de peso, dificuldade para respirar ou sonolência durante a alimentação, pneumonias repetitivas, tosse ou engasgo freqüente durante a alimentação, alteração da coloração da pele do rosto enquanto o individuo se alimenta, suor intenso durante a alimentação, alteração respiratória ou da voz após a alimentação.

             Se não for tratada pode provocar pneumonias repetitivas de aspiração, desnutrição e desidratação podendo levar o individuo ao óbito.

            O tratamento da disfagia orofaríngea é médico e/ou fonoaudiológico. Sendo o fonoaudiólogo responsável por desenvolver técnicas e manobras compensatórias que visam reabilitar a deglutição, tornando-a eficiente e segura para o paciente segundo, o coordenador do Centro de Reabilitação de Sobral,Flávio Ximenes,a informação aos usuários do nosso sistema de saúde é de extrema importância para paciente que apresentem os sintomas acima citado e ainda não estão sendo acompanhados por especialistas. 


Dra. Loise Zanin (Fonoaudióloga)

             REABILITAÇÃO PARA PACIENTES COM QUADRO DE DISFONIA (rouquidão)                                                                     

SABENDO QUE O DIAGNOSTICO DE QUADRO DE DISFONIA É GERALMENTE  DADO A PROFISSIONAIS QUE UTILIZAM A VOZ COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO(CANTORES,LOCUTORES,PROFESSORES,)HOJE É BASTANTE COMUM VER TAMBÉM ESSES QUADROS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES,DEVIDO OS MESMOS NÃO SABEREM USAR A VOZ DE FORMA CORRETA ACARRETANDO ASSIM UM GRANDE PREJUIZO NA QUALIDADE VOCAL,ONDE NA MAIORIA DESSES CASOS ESSES PACIENTES NECESSITAM DE UMA REABILITAÇÃO  ADEQUADA PARA BOA FUNCIONABILIDADE DA EMISSÃO VOCAL.Tendo em vista o grande números de pacientes com esses quadros e com o intuito de devolver-lhes uma melhor qualidade vocal,acontece semanalmente oficinas no CENTRO DE REABILITAÇÃO DE SOBRAL, que auxiliam esse tratamento com orientações de como ultilizar a voz de forma correta e técnicas que propiciem uma melhor respiração e funcionabilidade  durante a emissão vocal.São trabalhados também nesses momentos fatores intrínsecos e extrínsecos que atuam na melhora e piora do quadro.Qualquer dúvida ou esclarecimentos de como diagnosticar tal sintoma procure um otorrino ou um fonoaudiólogo.explica o Coordenador do CRS,Flávio Ximenes. 

Dra. Edine Dias (Fonoaudióloga)

                    

                                                         EQUILÍBRIO EMOCIONAL

  

Cada vez mais se reconhece que os problemas emocionais influenciam diretamente o desequilíbrio físico e podem contribuir de forma significativa para a origem das doenças.  Quando uma pessoa está com o psicológico abalado, não consegue lidar com as situações difíceis do dia-a-dia. Uma discordância de pensamento, a instabilidade no emprego, a violência ou mesmo uma frustração no transito são vivenciadas como situações ameaçadoras, causando, assim, estresse e ansiedade. Esses sintomas quando estão presentes esporadicamente, servem como um sinal de alerta para o organismo ter mais cautela ao lidar com estas situações, no entanto, quando esse desequilíbrio psicológico fica mais persistente, o organismo vai se tornando incapaz de se adaptar ao estresse e levando a consequências no aparato biológico, tais como insônia; baixa imunidade; aumento da pressão arterial; rigidez muscular; maior risco de derrame, de infecções e distúrbios gastrointestinais e transtornos psicológicos; além de diminuir a concentração, a memória e o aprendizado.  Dessa forma o cuidado com a saúde emocional é essencial para uma melhor qualidade de vida, uma vez que a pessoa irá aprendendo a ter maior habilidade em lidar com os próprios sentimentos, adaptando-os conforme a situação e expressando de maneira mais saudável para si e para o grupo no qual está inserido. Para alcançar esse equilíbrio emocional, algumas estratégias podem ser utilizadas. Conhecer as emoções e sentimentos, bem como o limite de cada um é o primeiro passo. É importante também realizar exercícios físicos, manter uma dieta saudável e praticar atividades que proporcionem relaxamento. No entanto se o estresse ou ansiedade estiverem associados à dor significativa, sintomas cardíacos ou depressão o ideal é procurar ajuda com médicos ou psicólogos.

  Dra. Carol Mont´Alverne (Psicóloga)